Por Samuel Simões Neto, com informações da Rede Filantropia
Realizado na última semana de abril, o FIFE 2022 chegou em Sorocaba com um sentimento de retorno. É a primeira edição 100% presencial do evento depois do início da pandemia de Covid-19. A programação contou com uma grande diversidade de profissionais, entusiastas e voluntários, debatendo temas atuais sobre gestão do terceiro setor. Foram dezenas de palestras sobre legislação, contabilidade, administração, comunicação e marketing e tecnologia, com foco especial na captação de recursos.
No meio dessa agenda tão diversa, mais de 17 atividades dentro do fórum foram lideradas por integrantes do MCD.
Andréa Wolffenbüttel, consultora associada ao IDIS e membro do Comitê Coordenador do MCD, é um exemplo. A jornalista, que tem um trabalho focado na produção de conhecimentos sobre o campo de doação, levou ao evento dois temas que conhece bastante: ‘Fundos Patrimoniais: Será que eles podem ajudar sua organização?’ e ‘Construindo uma política de investimento social’, palestra que também teve participação de Camila Figueiredo e Ana Flávia Godoi.
“O FIFE 2022 foi um grande reencontro de lideranças do Terceiro Setor, um espaço no qual a Cultura de Doação foi o centro das atenções, e a presença do MCD era percebida em todas as conversas, palestras e debates”, celebrou Wolffenbüttel, que também é líder do mandato de Comunicação do movimento.
Sem perder o fio da meada, Ana Flávia Godoi, fundadora e CEO da Rede Conexão Captadoras e integrante do Movimento, levou duas palestras ao Fórum, focadas em grandes investidores e grandes doações. “Foi um momento muito rico de troca com todos os participantes. De quebra encontramos muitos amigos e colegas, depois de dois anos de interações somente online. Foi incrível!”, publicou a palestrante em sua página do Linkedin.
O Dia de Doar, idealizado dentro das ações do MCD, levou três atividades para a agenda do Fife. De olho na campanha de novembro, as oficinas do DDD focaram em recomendações práticas para ajudar as organizações a desenhar suas próximas campanhas para o fim do ano. Com uso de ferramentas e atividades em grupo, a proposta foi permitir que cada participante já saísse do Fórum com um esboço.
Vale destacar ainda a palestra de Ruy Fortini, criador e diretor executivo da plataforma Doare e integrante do Movimento. Ao levar o tema ‘Metaverso e NFTs para captação de recursos’, o dirigente trouxe temas novos que ainda precisam ser melhor assimilados e explorados pela filantropia. Quem assistiu a palestra de Ruy foi a publicitária Cris Ramos, que também atua como voluntária na comunicação do MCD. “Foi um conteúdo muito interessante, com referências nacionais e internacionais, fazendo essa conexão com o mundo da filantropia”, destaca. Além de temas como storytelling e outros ‘mais técnicos’, a gaúcha também destacou a interação com a comunidade filantrópica como um dos principais sucessos do evento.
Visão reforçada pela diretora-executiva da Rede Filantropia, Thaís Lanarelli, em um texto publicado no blog da Rede: “O networking foi um dos pontos fortes comentados por muitos participantes. Recebemos pessoas de todos os estados brasileiros no Fórum em Sorocaba”, conta.
Não seria possível destacar aqui todos os conteúdos do Fife com participação do MCD, mas perceber que essas interações estão cada vez mais recorrentes é um grande motivador para as ações do movimento. É importante que possamos cada vez mais integrar as diferentes iniciativas que contribuem para o fortalecimento do ecossistema promotor da cultura de doação no Brasil.
Este conteúdo/atividade contempla a Diretriz 5 do MCD. Saiba mais.
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