O amor nunca falhou
- culturadedoar
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Por Jovemar dos Santos Silva Junior (Jove), Diretor Executivo ReappMobi, Integrante do Movimento por uma Cultura de Doação.

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Aviso de identificação de uso de ferramentas de inteligência: Esse conteúdo foi escrito com o auxilio do coração, ferramenta tecnológica emocional desenvolvida pelo percurso do universo.
De onde eu venho doação não é um gesto, é um hábito. E num dia quente de B-R-O BRO, enquanto eu beijava minha esposa, entre uma reflexão e outra, eu a via a me olhar e me dei conta de quanto amor havia na doação de atenção que nos dávamos, quanta entrega. Ali tinha muito mais do que se dava, mais que o tempo, mais que o esforço, mais que ajuda, mais que a admiração... e por isso aquela doação nos transformava, sem pressa nem pressão, nem questionamentos, nem comprovação, eu só sentia a transformação, lenta como a formação de uma borboleta na crisálida, forte como o avanço da tábua de maré, prazerosa como a modelagem de uma nuvem pelo vento.
E tudo isso me fez pensar: quanto amor existe em minhas doações quando dou uma moeda no semáforo? Quando mando um pix para uma campanha de projeto social? Quando me voluntario e me pinto o rosto para alegrar uma criança em uma ação comunitária? Quando me pinto o rosto pra protestar em frente a um órgão público? Se quando “doou” alguma coisa, eu preciso o tempo inteiro de índices, comprovações, transparências, eficiência e eficácia, há quanto de amor nisso tudo?
Transformar o mundo em um lugar melhor passa, categoricamente, pela doação, mas não só os recursos quantificáveis, passa pela doação de atenção dada a quem recebe, passa pela audição dos desejos do assistido, passa pela entrega presente de um pedaço de alma quando a gente exerce a empatia, passa pelo passado, passa pelo futuro e precisa chegar no presente.
E assim findo meus dois dedos de prosa, não sou muito de me alongar, mesmo achando que deveria. Termino esse texto agradecido por esse lindo espaço doado nessa rede social tão bem decorada, é likedin´ que chama? E sintam-se à vontade pra me visitar em minha casa, não tenho terreno no likedin. Me vou indo porque o meu café anda doando calor pro meu ambiente, que já é quente. Que mania feia do café de doar pra quem já tem... Mas como diria Suassuna: “Como sou pouco e sei pouco, faço o pouco que cabe me doando por inteiro”.
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